CCBB

“Estávamos nos últimos ensaios de O Jardim das Cerejeiras, quando João Cláudio Freitas, médico-psicanalista transformado em homem de negócios leva ao teatro um amigo – Luiz Geraldo Dolino do Nascimento.
Foi assim que tudo começou: Luiz Geraldo tinha aceito dirigir a programação do Centro Cultural Banco do Brasil e vinha me convidar para assessora-lo na parte teatral.” – Sergio Britto – Trecho do livro “Fábrica de Ilusões”.

“Meu trabalho principal era escolher repertório e aprovar os orçamentos para as produções desse mesmo repertório. Eu examinava o custo de tudo: diretor, elenco, cenários, luz, figurino. A divulgação cabia ao CCBB. Eu examinava os projetos, selecionava os mais interessantes e dizia se a produção estava dentro de valores justos.” Sergio Britto – Trecho do livro “O Teatro & Eu”.

“Quando o Dolino me convidou para cuidar de uma possivel programação teatral do CCBB, fiz uma vistoria nos espaços pensados para o Teatro I, no térreo, e o Teatro II, no segundo andar.

Um espaço ficou de saída sem uma história definida. Chegamos a realizar ali um longo curso de teatro, dos mais profícuos em minha carreira de professor. Gerald Thomas esteve conosco e pensou esse espaço como um lugar perfeito para um teatro mais experimental.
Hoje o CCBB tem o Teatro III, aquele que Gerald pensara para um repertório mais experimental. O Teatro III, dedicado ao experimentalismo, é um teatro muito importante para o Rio de Janeiro e o CCBB.” – Sergio Britto .