A morte acidental de um anarquista

A morte acidental de um anarquista (1980) de Dario Fó.

Elenco: Sergio Britto, Jackson de Souza, Antonio de Boni, Alby Ramos, Fernando de Souza e Guida Viana

Direção: Helder da Costa

No Teatro dos 4

Concepção cênica Helder Costa

Cenários Paulo Mamede

Figurinos Mimina Roveda

Iluminação de Roberto Santos

Um preso morre acidentalmente, segundo a versão oficial, numa delegacia de polícia. Então um suposto louco traveste-se de juiz de instrução e passa a interrogar os policiais com a ajuda de uma atrevida repórter. E o fio da meada se vai desenrolando, com os policiais sendo levados à loucura pela implacável lucidez do louco.

 

“Nós já tínhamos entrado em contato com o teatro de Dario Fo e pensado seriamente em montar A morte acidental de um anarquista. Chega ao Rio A Barraca, grupo português do diretor Hélder Costa, com espetáculos muito criativos, entre eles A morte acidental de um anarquista.” – Sergio Britto – Trecho do livro “O Teatro & Eu”.

 

“Quando lemos o texto, antes da chegada do grupo Barraca, eu me via no papel de chefe de polícia, do qual eu achava se podia fazer um monstro bem criticado, reconhecível em tantos policiais do gênero que tinham existido num passado brasileiro muito recente, de certa forma, um passado ainda meio presente.

Fiquei um tanto surpreendido quando Paulo, Mimina e o próprio Héder concordaram que eu fosse o Anarquista.” – Sergio Britto – Trecho do livro “Fábrica de Ilusões”.