Família
“A nossa casa: mamãe Alzira, papai Lauro, Hélio, meu irmão e Arlete, a irmã que morreu com menos de um ano de idade.”
“Sempre tivemos um ambiente familiar muito carinhoso. Meu irmão Hélio casou-se com a Marina, filha de outra Marina, só que a minha cunhada a gente lá em casa chamava de Nena. A família recebeu bem as duas Marinas.
Quando a Nena morreu em 1991, todos nós perdemos a nossa segunda mãe. Ela era mesmo a mãe de todos, até mesmo do marido, de mim e de Dona Marina, sua mãe de verdade.
Hélio e Nena tiveram dois filhos, a Marilia e o Paulo César. A Marilia, profissionalmente química industrial, é mãe de duas lindas meninas: a Renata e a Claudinha. O Paulo César se experimentou em teatro, fez belos trabalhos como ator no Vento Forte de Ilo Krugli, hoje se dedica à terapia do corpo, no que é um excelente profissional, embora esse adjetivo me pareça insuficiente para falar do amor com que ele se dedica a seus pacientes. Formamos um pequeno núcleo. Somos ainda uns para os outros aquele lugar de refúgio, a sonhada proteção: um lar. ” – Sergio Britto – Trechos do livro “Fábrica de ilusão, 50 anos de teatro”.
“Meu pai, tenho certeza, foi a figura mestra na vida da minha casa.Influenciou todos ao seu redor: filhos, nora, netos. Ele era um ser amante da arte. Com ele, aprendi a ouvir música popular, nós sentávamos na sala e nos deliciávamos com Carmen Miranda, Francisco Alves, Carlos Galhardo, Ciro Monteiro. Papai nos levava ao cinema duas vezes por semana e, ao teatro, uma vez. Ele estava me preparando para o que sou hoje” – Sergio Britto – Trecho do livro “O Teatro & Eu”.